Surdez: uma Nova visão pela Psicoterapia

Esse é um post mais delicado: vamos falar de terapia de vidas passadas! E se você não acredita, está tudo bem, te convido a conhecer as outras sessões deste blog, combinado?

Em uma das sessões direcionadas a minha vida, na expectativa de alinhar a bagunça de pensamentos e sentimentos que cercavam a minha mente no dia-a-dia, acessei uma vida onde fui uma criança surda. Foi uma vida rápida e curta, e trago aqui um pouco do que é ser uma criança surda, e como ela se sente neste mundo de perfeição.


“Crescer com as pessoas mexendo a boca era natural. Pelo menos para mim. Nasci em uma família numerosa, e ao descobrirem minha deficiência, tive uma atenção muito especial.

Na verdade, eu não sabia que era surda, mas percebia que minha mãe sempre me tratara diferente. Com meus irmãos sua boca gesticulava com mais intensidade, as expressões faciais de raiva e insatisfação eram constantes.

Ela me protegia do mundo. Comigo, se abria em sorrisos. Eu não entendia. Por quê? O que estava errado comigo?

Fui amada por todos ao meu redor, e aprendi a ganhar muita atenção e carinho de todos a minha volta. Era incrível!

Certo dia, com meus 12 anos, minha mãe me deu um papel e moedas. Estava na hora de enfrentar meu primeiro desafio: ir no mercadinho da esquina comprar pão. O moço do caixa já me conhecia. Minha mãe sempre me levava com ela as compras. Abriu um sorriso e atendeu o meu pedido.

Sai de lá realizada. Liberdade que se falava? Não sabia o que eu tinha de diferente, mas todos sorriam e me respeitavam. Eu era realmente especial.

Porém o destino não quis que eu continuasse, e naquele mesmo dia fui raptada por homens maus, que me trancaram no porão, e depois de não conseguir o resgate exigido, acabaram com a minha vida. Não foi dolorido. Me pouparam das dores da morte.

Eu deixei de ser corpo para ser mente, e transitar da estranha vida que tive para a Luz. Foi engraçado. Muito. Pois eu voltei para o plano astral sem saber que eu era deficiente, que eu era surda naquela vida.”


Essa sessão continuou com mais uma vida passada, mas encerro meu relato aqui.

Portanto, se você já sentiu curiosidade, ou mesmo tem alguém surdo na família, esse é um pequeno relato para que você consiga entender como essas pessoas se sentem e imaginam o nosso mundo.

Até a próxima!

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